O Brasil acompanhou no dia 7 de dezembro a primeira vitória de Lula com a votação da “PEC DO BOLSA FAMÍLIA” no senado, com objetivo de combater à fome, mas alguns discursos e atitudes despertaram atenção. O Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) orientou seu partido a votar “NÃO”, pois não aceita o pobre incluso no orçamento, e com um discurso demonstrando apatia, disse “a PEC é irracional tanto do ponto de vista técnico quanto do político, uma corrida a passos largos para empobrecer os mais pobres”.
O Senador Espiridião Amin (PP-SC), é do estado mais bolsonarista do País e orientou também o voto NÃO ao seu partido “não há sustentação lógica ou política em não se aprofundar nas discussões”, o líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ) alegou que a proposta traria juros e inflação e não poderia enganar a população com o apoio à PEC.
A votação da PEC no primeiro turno foi de 64 sim e 16 contra, e no segundo turno, 64 favorável a comida no prato e 13 em prol da fome.
Os senadores Heinze (PP-RS), Eliane Nogueira (PP-PI), Carlos Viana (PL-MG), Carlos Portinho (PL-RJ), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Romário (PL-RJ), Marcos Rogério (PL-RO), Eduardo Girão (Podemos-CE), Marcos do Val (Podemos-ES), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Lasier Martins (Podemos-RS), Plínio Valério (PSDB-AM), Reguffe (sem partido) e ainda Maria do Carmo (PP-SE), Esperidião Amin (PP-SC) e Ivete da Silveira (MDB-SC) decidiram com o bucho cheio e sem preocupação com aqueles brasileiros sem renda e na miséria.
Estes senadores apoiaram cegamente o Presidente derrotado, Jair Bolsonaro (PL-RJ), que tinha garantido 600 reais até o final de dezembro de 2022, e após o fiasco nas urnas viraram as costas para não inserir o pobre no orçamento e abrir caminho para retomada da econômica do País. Os nobres senadores aliam sempre seus verbos com o mercado financeiro.